sábado, 31 de outubro de 2015

So I close my eyes and feel, is all around you. Nothing is here, but there's nothing too far that you can't imagine.
I can feel the energy, from the sun, from the moon, from the wild nightly and daytime animals, from the forest, from the woods and the ground, from my stars, planets, constellations and galaxies, and all my things, calling me, whispering, that's what build me, is what I'm made of.
I can feel the whole infinity universe.
I can feel what comes from you, and I let it take me, break into me, skin over me.
I can feel, can you feel it too?


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

De um texto para outro

Vejo a garota se aproximando do abismo, como se estivesse cega pelo brilho das estrelas, eu grito "PARE!", mas ela caminha, grito de novo "VOCÊ VAI CAIR, CRIATURA ESTÚPIDA". Mas ela parece hipnotizada por algo lá em cima, ou lá em baixo, hipnotizada por algo lá em baixo. Ela caminha em direção ao abismo.
E ela sabe,
E ela insiste
E ela avança.
Num relance torto ela olha para trás, me olha ligeiramente nos olhos e uma familiaridade imensa me invade.
Fraquejo.
– Você vem?
Permaneço estática, luto para me mover, para emitir algum som, qualquer que seja, mas nem um ruido sequer consegue passar pela minha garganta fechada e meu corpo paralisado de pânico e horror. Ela deu de ombros, piscou para mim.
- “O barco ao norte me aguarda, navegando em águas de calmaria, turbulência e tédio, ”
E então deixa seu corpo cair no abismo, enquanto meu corpo finalmente cede e consigo correr até a borda numa última esperança frustrada de esticar meu braço e segurá-la. A última coisa que vejo é seu longo cabelo vermelho, e uma tempestade se formando, uma tempestade de cabelos vermelhos e olhos castanhos.