sexta-feira, 25 de setembro de 2015

"Você tem um jeito todo complicado e confuso.
Uma hora me faz acreditar, em outra me faz arrepender por ter criado tanta expectativa.
Sabe quando alguém te diz alguma coisa e você passa dias pensando naquilo, se perguntando se era verdade ou não?
Então, você me faz sentir assim.
A cada dia você me confunde mais e se torna mais indecifrável.
Mas não se preocupa, eu ainda quero ver o que você vai dizer quando eu decifrar cada detalhe teu, quando eu finalmente te entender.
Aí é só correr pros teus braços e dizer: você atrapalhou a minha visão, mas mesmo com a vista embaçada eu sabia que o meu caminho era você."


- (J.P.B.)



domingo, 6 de setembro de 2015

Tantos amores largados, deixados, esquecidos. Amores vívivos e vividos e não vividos e os fracos sustentados com a força de um sim eterno.
Tantas promessas feitas, quebradas, cumpridas, esquecidas.
Tantas vidas vividas, corridas, abandonadas, contidas.
Tantas feridas curadas, abertas, expostas, mexidas.
E por esse vidro veja o mundo passando por si enquanto corre por ele.
Seria suficiente deixar o sol bater em meu rosto e refletir em minha pele branca, ou sensato esperar para vê-lo dourar em tua pele morena?
Não sei dizer ao certo, mas esses breves raios de luz no que parece ser um céu eternamente nublado, nessa chuva que foge às nuvens e escorrem pelos meus olhos, que também refletem o céu cinza, opaco, agoniante e magnífico;
um raio me desaba; como algo encantador e doce, ao mesmo tempo amedrontador.
Encaro o feixe de luz que entra pela minha cortina entreaberta.
E ele me atravessa como as flechas de Ártemis.