quinta-feira, 16 de junho de 2016

Erynis

Como um rio no qual correm lágrimas
Um vale de sofrimento, dor e escombros.
Um sem ser" tamanho, que envenena.
A falta de perspectiva desanima. O desanimo intoxica.
Ninguém nunca sabe o quão difícil se torna levantar da cama e viver.
Vida e morte.
Passado, presente, futuro.
A luz adentra pela fresta da janela, acaricia minha pele.
Os espiritos da floresta me chamam para dançar.
Na floresta padeço? Revivo.
Respiro.
No meu reino o mundo me toca de formas diferentes.
Lá me permito viver, morrer, renascer.
Não tema, não pergunte, se for bem vindo, sentirá.
Se não sentir, não permaneça.
Cada ser que habita meu reino caminha ao meu lado,
e atende ao meu chamado.

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