Eu tenho essa coisa, esse sentimento de inverno, que vem sempre que o inverno bate à porta e anuncia sua chegada. Me faz pensar em como as pessoas conseguem ser tão interessadas em tudo, enquanto tudo é tão chato.
Mas eu criei coisas, coisas humanas, mas não menos importantes que as demais coisas humanas.
Uma ideia de Deus, Zarathustra sussurrou ao meu lado, e o céu caiu com mais uma criação humana.
Deus criou o homem e o homem criou Deus, não necessariamente nessa ordem.
Em meio a palavras confusas, há questões existenciais. A vida é como um jogo, você joga os dados para cima, e torce para cair o número certo, se cair, ótimo, se não, paciência. Uns se irritam, outros rezam e torcem, outros somente jogam e assistem. Entenda, as chances nunca estão a seu favor. Não importa se você se concentra, se você suplica, ou se você finge, não interessa quantas vezes você bate à porta, nem em que lugar você senta e pisa, é somente um mecanismo criado para que as pessoas se sintam no controle de suas próprias vidas, para que sintam que podem guiar seus caminhos, e controlar resultados. Enquanto isso, outros preferem simplesmente acreditar no destino, imaginando que nada está sob seu controle, e desse modo não se sentem culpados ou responsáveis pelas drogas que acontecem nas suas vidas. Tudo leva a isso, vontade de Deus. Porque crer é bom, é fácil, especialmente para pessoas subnormais. Nem mesmo exige que não haja contradições, você senta, fecha os olhos, pede e espera, se não der certo, se levanta, joga a culpa em alguém que é sempre justificável e segue da mesma forma. É o paraíso para quem quer viver conforme as pessoas tem vivido na última década, ou século ou milênio. Ou para os que simplesmente habitam estes corpos de forma vazia, se negam a pensar, negam a si mesmos e se recusam a viver.
Mas eu criei coisas, coisas humanas, mas não menos importantes que as demais coisas humanas.
Uma ideia de Deus, Zarathustra sussurrou ao meu lado, e o céu caiu com mais uma criação humana.
Deus criou o homem e o homem criou Deus, não necessariamente nessa ordem.
Em meio a palavras confusas, há questões existenciais. A vida é como um jogo, você joga os dados para cima, e torce para cair o número certo, se cair, ótimo, se não, paciência. Uns se irritam, outros rezam e torcem, outros somente jogam e assistem. Entenda, as chances nunca estão a seu favor. Não importa se você se concentra, se você suplica, ou se você finge, não interessa quantas vezes você bate à porta, nem em que lugar você senta e pisa, é somente um mecanismo criado para que as pessoas se sintam no controle de suas próprias vidas, para que sintam que podem guiar seus caminhos, e controlar resultados. Enquanto isso, outros preferem simplesmente acreditar no destino, imaginando que nada está sob seu controle, e desse modo não se sentem culpados ou responsáveis pelas drogas que acontecem nas suas vidas. Tudo leva a isso, vontade de Deus. Porque crer é bom, é fácil, especialmente para pessoas subnormais. Nem mesmo exige que não haja contradições, você senta, fecha os olhos, pede e espera, se não der certo, se levanta, joga a culpa em alguém que é sempre justificável e segue da mesma forma. É o paraíso para quem quer viver conforme as pessoas tem vivido na última década, ou século ou milênio. Ou para os que simplesmente habitam estes corpos de forma vazia, se negam a pensar, negam a si mesmos e se recusam a viver.
Mas sabe o que me mata? Mas mata mesmo? Esses dados que não caem nunca, esses dados no ar eternamente. Sempre fui péssimo pra pegar coisas que estão caíndo, Letícia. "Pensa rápido" nunca deu certo comigo.
ResponderExcluirMas e aí? O que nos resta? A realidade crua, sem nada, pelada e feita de pedra? Será que é só isso? Eu quero um Deus, eu queria muito ter fé.