Pela fresta da cortina, nas luzes da cidade,
prédios,
casas,
apartamentos,
bares,
restaurantes.
as luzes acendem e
apagam,
enquanto as pessoas entram e
saem.
A pior parte de morar na cidade é não conseguir ver as estrelas,
e a absurda impossibilidade de se
encontrar um bosque seguro e agradável.
Não,
a pior parte é aquela onde as luzes não se
acendem e se
apagam,
onde as pessoas não
entram,
comem
bebem e
saem,
nos becos escuros onde
brilha e dança uma flor vermelha,
pobres moribundos tentam aquecer as
mãos para evitar que seus membros padeçam,
se encolhem nos cantos em busca de abrigo do frio,
mas alguns dias não são de tanta sorte,
e quando chove, a água leva consigo a singela chama,
e com ela a última esperança de uma
noite cálida.
Mas lá em cima as luzes continuam
acendendo e
apagando,
e as pessoas,
entrando e
saindo.
E ninguém percebeu o fogo se
apagando.
e nunca mais
acendendo.
prédios,
casas,
apartamentos,
bares,
restaurantes.
as luzes acendem e
apagam,
enquanto as pessoas entram e
saem.
A pior parte de morar na cidade é não conseguir ver as estrelas,
e a absurda impossibilidade de se
encontrar um bosque seguro e agradável.
Não,
a pior parte é aquela onde as luzes não se
acendem e se
apagam,
onde as pessoas não
entram,
comem
bebem e
saem,
nos becos escuros onde
brilha e dança uma flor vermelha,
pobres moribundos tentam aquecer as
mãos para evitar que seus membros padeçam,
se encolhem nos cantos em busca de abrigo do frio,
mas alguns dias não são de tanta sorte,
e quando chove, a água leva consigo a singela chama,
e com ela a última esperança de uma
noite cálida.
Mas lá em cima as luzes continuam
acendendo e
apagando,
e as pessoas,
entrando e
saindo.
E ninguém percebeu o fogo se
apagando.
e nunca mais
acendendo.
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